Após viver em regime nada ortodoxo de não tirar férias durante 16 anos de continuo serviço, demonstrando uma total falta de carinho com a própria saúde, decidi seguir os métodos usuais de gozar um descanso periódico. No entanto vejo que exagerei me concedendo férias extemporâneas, no que se incluiu um abandono temporário do meu querido BLOG.
Nesse descanso, fui a Cabo Frio que estava fazendo jus ao nome: um frio danado, mas a mineirada lá estava marcando ponto na praia, É fácil identificar os nossos conterrâneos, pois com sua derme equivalente à ricota, conseguem se bronzear mesmo sem sol. Mas estava muito bom, deu para descansar bastante. De lá visitei a minha cidade de Juiz de Fora que está sufocada pelo trânsito. A estrutura urbana não consegue absorver a quantidade de veículos e com a transferência de grande parte da comunidade para o bairro São Pedro o Campus da Universidade Federal passou a abrigar em suas vias de acesso um tráfego intenso oriundo da cidade baixa ocasionando um sério transtorno para se ministrar aulas pelo barulho ensurdecedor.
Voltei a Brasília e deparei com o assunto constante e de gosto da imprensa. Mensalão, cadeia, violência urbana, denuncias de corrupção, palpites sobre futuros candidatos a Presidência da Republica, juízes (de toga) brigando entre si, Ministros do STF e Ministério Publico falando sobre processos pela imprensa, enfim, tudo invertido…..
Quem sabe é chegada a hora de organizar???
Apenas para conferir, reproduzo uma crônica de Salomão Schwartzman na Band News:
“Um “florista foi ao barbeiro e após cortar o cabelo e fazer a barba foi pagar, mas o” Fígaro” se recusou a receber porque naquele dia estaria prestando serviços comunitários. No outro dia ao abrir a sua loja havia um buquê de flores na porta…
Em seguida chega ao salão um padeiro que após o serviço feito não pagou porque o “Fígaro” repetia que naquele dia não cobrava de ninguém, pois estaria prestando serviço comunitário. No dia seguinte ao abrir o salão encontrou uma cesta de pão na porta..
Em seguida entra no salão um deputado e após cortar o cabelo e fazer a barba ficou surpreso de não poder pagar porque o “fígaro” prestava serviços comunitários,, No dia seguinte ao abrir o estabelecimento o barbeiro deparou com doze deputados na fila para cortar cabelo… Esta é a diferença….
Excelentes as matérias postadas