Casamento lúdico, com muita graça e expressão de amor.. restrito como não poderia deixar de ser, os convidados se fartaram de alegria, pela alegoria montada pelos noivos, com cumplicidade de seus pais e brindados por uma tarde lindíssima, típica de Pirenópolis, com um céu azul de anil e uma brisa constante quebrando a onda de calor de suas tardes.
Ao ar livre, em uma chácara, sentei-me na ultima fila da plateia, mas, bem próxima de vários arbustos, árvores e viveiros.
Ia tudo muito bem quando verifiquei o voo rasante de uns bichinhos que não eram moscas nem pernilongos, mas que voavam como tais, da mesma família, sem, contudo mostrar sua identidade. Por mais que eu soprasse ou batesse com as mãos os bastardos não iam embora..
Começa aí o verdadeiro drama.. E se for aquela da dengue? Sim, aquela, porque é ela, a fêmea que infecta… mas o aspecto físico não aparenta ser a mesma.. mas para ter certeza só mesmo com ela nas mãos, e aí já será tarde, a picada já ocorreu… E quanto mais eu pensava mais rasantes eles tiravam.. Não tive dúvidas bati com as duas mãos para esmagar o intruso ou intruso, sei lá… E o silêncio da cerimônia com a fala do Pastor foi interrompido com a minha palmada e todos olharam para trás, inclusive eu, em busca do autor, mas eu era o ultimo, não havia ninguém atrás de mim…
Para minha sorte e alívio, nessa hora, o Pastor mandou que todos se levantassem e assim me esqueceram, menos aquele pelotão sanguinário doido para me picar… Eu já não me importava com a picada desde que não fosse da aedes aegypti…
Chega aí uma pessoa da casa, talvez percebendo minha aflição e sussurrou: “Não tenha medo esse bichinho aí é muito comum por aqui, não é o da dengue. Ele só morde, deixa um calombo e ás vezes dá uma febrezinha passageira… fique tranquilo.”
Que bom, acabou minha guerra, pois não era a dengue, somente um calombo e uma febre… e pude assistir o término da festa do casamento , todo picado, mas feliz….
Querido amigo.
Hilariante. Então da palma e olhar para trás. kkkkkkkkkkkkkkkkk para disfarçar
Fiquei rindo tanto que tive que justificar a colega a razão da estrondoso riso.
Abraços