A época eleitoral nos oferece verdadeiras pérolas que se assemelham ao ridículo.
Tudo é motivo para contestação ou para louvação. Parece que os candidatos têm necessidade de aparecer de qualquer forma e daí, perdem o sentido do freio, e acabam descendo morro abaixo.
Me ocupei de ver com tranquilidade as repercussões da presença da Presidente no Estados Unidos.
Para a oposição o seu discurso foi um monte de baboseira, grosseira e somente preocupada com o marketing. Para os aliados foi uma demonstração de autoridade e preservação da soberania do país. Os primeiros ao mesmo tempo em que criticam no sentido de que ela deveria ter ido ao baile anteriormente programado e falar com o Presidente Obama tudo o que precisava ser dito. Ou seja, a programação envolvia um convite do Presidente americano à Presidente brasileira para uma valsa. Desejariam então os tucanos que nesta dança ela daria os rodeios próprios do ritmo e diria: “ Para de me espionar , viu? Seu levado!!” E em seguida levantariam um brinde aos espiões e aos espionados…Ora, sim senhor!!
Mas, não ví qualquer referência à postura do governo e, principalmente, da própria Presidente, no encontro promovido pela Rede Bandeirantes com investidores americanos, quando para transmitir a segurança necessária ao momento, afirmou que o governo tinha como procedimento o respeito aos contratos, ainda que tenham sido celebrados em governos anteriores. O Ministro Fernando Pimentel, da Industria e do Comercio, afirmava que o país se acha hoje em posição muito diversa de 25 ou 30 anos atrás, por conta do Plano Real e da Lei de Responsabilidade Fiscal, sem se preocupar com o fato de terem sido implantados por Itamar e FHC respectivamente.
Contrário sensu, nos programas de propaganda partidária oposicionista, o cunho da mensagem são repetidas chamadas de que o Plano Real foi feito pelo governo do seu partido ( mesmo sem ter sido…)e que tudo o mais não presta chegando ao cumulo de dizer que precisam acabar com a reeleição( criada por eles mesmos..) porque o instituto foi desvirtuado e só valeu nos governos chefiados por um seu partidário.
Mas, voltando aos embates, sobre a mensagem brasileira aos americanos, lembro-me como oportuna a historinha já bastante conhecida e que eu me permito relembrar. Após a segunda guerra mundial, dois mineirinhos tomando o traguinho diário, sentados no toco da àrvore no quintal da roça, jogando conversa fora, diz um para o outro: “ Cumpadre, eu soube que os americanos arrumaram a guerra com o japonês, ganhou e depois consertou os estragos todo e até melhoraram o país. O outro, impressionado com a história retrucou: “ Uai, então nois tem que comprar uma guerra com eles para eles depois vim e arrumar tudo!!” Resposta: “ É… mas e se nóis ganhar???”
É isso….
Excelentes as matérias postadas