Conforme eu já havia antecipado, antes mesmo de conhecer a obra, permito-me recomendar a leitura do livro Diários da Presidência de Fernando Henrique Cardoso.
Em verdade, trata-se de um documentário, sem nenhum adendo literário ou mesmo político. É a expressão viva do dia a dia cumprido pelo ex Presidente, sem nenhuma preocupação de colocações pessoais, expressões utilizadas ou referências a terceiros, é a pura transcrição de memórias gravadas à medida que os fatos sucederam.
Demonstra claramente e com muita veracidade o que é a vida de um Chefe da Nação humano que é, com suas depressões, suas angústias, suas alegrias, suas tristezas, doenças, revoltas e principalmente solidão. O sucesso é solidário, mas as dificuldades são solitárias.
Demonstra com exatidão o inevitável massacre psicológico das exigências político-partidárias e o que é mais surpreendente é que não são geradas pelos adversários, mas, ao contrário, quem mais postula e pressiona são os que em tese deveriam ser aliados.
Sua posse ocorreu em 1º de janeiro de 1995 e em finais de março desse ano ainda tinha que estar driblando vaidades e interesses nem sempre confessáveis para a formação de sua equipe.
O texto mostra um quotidiano cruel que tendo dormido bem ou mal, estando ou não cansado da jornada da véspera, começa com aquela agenda mesclada de um varejo ao qual o Presidente deveria estar dispensado para cuidar de coisas mais sérias que se acumulam e que, podendo ou não, são inadiáveis.
São depoimentos verdadeiros que somente as pessoas que conviveram intimamente podem atestar e é por isso que o faço conclamando para que todos tomem conhecimento para não julgar friamente os atos cometidos sob uma pressão inimaginável e que é comum a todos que por lá transitaram e transitam.
Eu gostaria de poder comentar, principalmente os pontos mais relevantes, mas melhor será que cada um leia o Livro e tire suas próprias conclusões.
Lamento, com sinceridade, que não tenha tido essa mesma lembrança de gravar o nosso dia a dia para poder transmitir à própria história, como fez FHC dando um grande presente à memória politica do Brasil.
Amei de montão, sabe porq.? eu achava que o braço
Direito dele era d. d. Ruth abraços neneca
Pois e ,ne,NENECA?2 RUTH .Coitado do FHC.Ainda bem ,que fiquei pouco tempo
Ficou pouco tempo mas o tempo que ficou marcou..
Tem toda a razão.