Não sei se me divirto ou choro de tristeza, mas é muito duro assistir um festival de asneira a título de apresentação de candidatura aos pleitos municipais.
Qual a solução?
É evidente que um mínimo a ser exigido á que o referido saiba ler e escrever correta e correntemente na língua pátria. Não basta que a pessoa saiba soletrar e para ler CAROS ELEITORES, gaste quase meia hora.
Não se permita apresentação caricata com o uso de expressões pornográficas ou de mau gosto e de afirmações que denigrem o próprio sistema representativo a que se propõe exercer.
Realmente, eu não gostaria de estar divulgando essas coisas mas na esperança de que possa haver uma reação vou transcrever o que ví no Google, sem indicação dos autores das matérias:
Creio que se trata de algum jornalista de Criciuma (SC):
” Taí. Mais uma eleição batendo à porta. Dia 07 de outubro de 2012 está chegando e hoje acaba oficialmente o prazo para propaganda eleitoral gratuita nas rádios e televisão.
Acompanho propaganda eleitoral desde moleque. Porque sou um cara politizado? Não. Porque é engraçado.
Fonte: http://radioloandafm.wordpress.com/category/eleicoes-2008/
O problema é que as piadas estão gastas. Nem as frases de campanha eles mudam mais!
Tô até vendo a cena: os partidos políticos disponibilizam aos candidatos um arquivo velho, feio, cheio de teias de aranha, onde em cada compartimento possuem uma série de frases de efeito, em um papel envelhecido com frases surradas escritas com uma caneta tinteiro da década de 50.
Arquivo oficial de frases de efeito de um partido político brasileiro. Imagens reais (ou não).
E lá vão eles, os candidatos, faceiros a repetir as frases de efeito. E o pior: ficam perguntando pros parentes se saíram bem. “Aí mãe, apareci hoje na televisão, falei bem?” – “Claro meu filho. Tirando a gagueira e os erros de português, tudo perfeito!”.
Fala sério. Candidato é um bicho estranho. Quando é para vereador então, meu Deus do céu! Cada um tem poucos segundos pra pedir voto. Uns se atropelam, outros gaguejam, outros simplesmente lêem e nem olham para a câmera. Fica aquele lindo efeito do candidato vesgo ou do candidato distraído: você não sabe se ele olha pra porta, pra câmera ou para alguma entidade desencarnada.
“OLÁ ELEITOR CRICIUMENSE QUERO PEDIR SEU VOTO PARA TRANSFORMAR ESSA CIDADE EM UM LUGAR AINDA MELHOR PARA SE VIVER PARA ISSO QUERO SEU APOIO NESSE SETE DE OUTUBRO VOTE JOÃOZINHO DA QUITANDINHA 78.910 REPETINDO SETE OITO NOVE DEZ.” (assim mesmo, sem vírgula).
O mais legal dos candidatos é isso né? João da Quitandinha, Manoel da Padaria, Rosimere do Salão de Beleza, como se todos nós, em uma cidade de 200 mil habitantes, soubéssemos quem são essas figuras que se julgam tão famosas e ilustres.
Agora, imagina isso atropelado por alguém que mal e porcamente sabe ler.
“OLA EILETOR CRISSUIMNENSE QEURO PDREI EU VOTO PARA TRSNAFORMAR ESSA CDAIDE EM UM LGUAR AIDNA MEHLOR PARA SE VIVER….”
Ou com as famosas pausas para pegar fôlego:
“OI. pausa. MEU NOME É SALUSTIANA POMBAGIRA. pausa. SOU CASADA E TENHO DOIS FILHOS. pausa longa. PEÇO O SEU VOTO PARA TRABALHAR POR VOCÊ. pausa e suspiro. NÃO ESQUEÇA: DIA SETE DE OUTUBRO VOTE POMBAGIRA. pausa 66.666”
Agora alguns exemplos de apresentações que nem deveriam ter sido permitidas até mesmo pelos partidos que representam:
SABEM QUANTO É O VALOR DO FUNDO PARTIDÁRIO A SER DISTRIBUIDO PARA ESSA FARRA? NADA MENOS QUE SESSENTA MILHÕES DE REAIS….
FALA SÉRIO !!!!!!!!
Kkkkkkkk morri de ri!! Muito bom e triste