PESQUISA, DEBATES E ETC..

Estive a pensar sobre o proveito real, para o eleitor, da pesquisa e do debate na campanha eleitoral, uma vez que para as redes de televisão e institutos está bem claro o interesse.

 Qual o resultado prático em expor os candidatos a se digladiarem entre si ao invés de garantir um espaço para cada um apresentar os seus projetos, deixando ao espectador o direito de avaliar?

Passado o primeiro turno temos agora a disputa entre dois candidatos apenas, cujas campanhas são representadas por uma disputa de peças publicitárias dos marqueteiros, contratados a peso de ouro, de significativa beleza plástica oferecendo como conteúdo muito mais que os debates estéreis.

Os candidatos por sua vez, nos espaços que lhes são destinados têm condições de expor suas ideias sem a contestação que na maioria das vezes traz uma troca de insultos e provocações que terminam por roubar a cena.

Mas, esse também é um caminho tortuoso para quem não se acautela no que fala ou não se prepara para essa exposição.

A candidata a Vice-Presidente Deputada Manuela D’Avila dá um exemplo desse descuido, além de não avaliar os riscos que corre em se aventurar a enfrentar na rede Bandeirante, jornalistas como Mitre, Boechat e Fábio Panuzzo, ou Augusto Nunes na Jovem Pan, sem se preparar para tanto, e das declarações avulsas que dá totalmente contraditórias.

Em uma delas ela diz textualmente que a sua religião é o cristianismo, contestada por ela mesmo em uma outra oportunidade em que afirma não ser cristã e sem nenhuma cerimônia participa de uma missa com todo o aparato comandado pelo Fernando Haddad e se presta a tomar a comunhão com cara de fervorosa.

O que ela é afinal? Para ajudar na avaliação podemos sugerir algumas hipóteses que achei na internet:

Agnóstico, crê que tanto faz…
Ateu, crê na negação…
Apostata crê que não sabe o que quer… .
Neo-Ateu, crê que Richard Dawkins é um deus..

Apenas para ilustrar,  um dos pensamentos de Dawkins  em The God Delusion (2006), é que  um criador sobrenatural quase certamente não existe e que a fé religiosa é uma ilusão.

Em face das peripécias da pretensa Vice Presidente eu me permito enquadrá-la na hipótese da apóstata, e quem se arvora em acreditar nas suas profundas afirmativas corre o risco de um enquadramento na categoria de idiota.

E a pesquisa?

Tem como base o pensamento momentâneo do pesquisado que estará embalado por esse verdadeiro “ febeapá” ( Festival de besteira que assola o país – Sérgio Porto jornalista com  o pseudonimo de Stanislaw Ponte Preta) e que por sua forte divulgação tem um poder de indução muito grande que resulta em resultados irreais ou contribui para a abstenção.

Em Minas Gerais, o IBOPE apontava o Senador Anastasia com larga margem de vantagem em primeiro lugar e o Governador Pimentel em segundo e Zema em terceiro bem distante do segundo colocado e a ex Presidente Dilma com larga margem de distancia do segundo colocado jornalista Viana e Rodrigo Pacheco em terceiro, além de afirmar que Aécio Neves estaria entre os mais votados para Deputado Federal.

Na apuração, Zema em primeiro lugar com mais de vinte pontos do segundo, Rodrigo Pacheco em primeiro lugar e Dilma em quinto e Aécio em décimo oitavo.

A justificativa vem no sentido de ter sido a onda de Bolsonaro,  as acusações de ultima hora contra o PT e outras sandices.

O fato é que o resultado divulgado às vésperas do pleito pode levar ao sentimento de fraude para os que venham a ter uma performance muito menor que o esperado. O derrotado como Aécio Neves em 2014 sempre alardeia que foi roubado nas urnas porque na boca de urna a enquete afirmava ser o eleito. Mas se esquece que faltavam apurações, inclusive no seu Estado e que por muito poucas que fossem as urnas faltantes têm influência na computação.

Por isso  estaremos diante e sujeitos a essa falsa dicotomia de que Bolsonaro caminhará para uma ditadura e Haddad bolivariano. Nem uma coisa, nem outra. As Forças Armadas, como instituição  não tem candidato, mas estará atenta, como sempre esteve em defender a soberania do país e o respeito à Constituição  e as Leis e as nossas Instituições representadas pelos Três Poderes da Republica são solidas bastante para garantir o regime democrático que vivemos e que não será conspurcado por grupelhos que resistem em se apear do aparelhamento do Estado em que se apoderaram com interesses inconfessáveis.

De qualquer forma lembrando uma vez mais de Sérgio Porto permito-me dizer que às vezes tenho o sentimento de que o nosso Anjo da Guarda está em licença prêmio.

Excelentes as matérias postadas

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