Meu Deus!!!!
Nunca imaginei de viver uma situação dessa com tanta barbaridade ocorrendo no dia a dia.
São várias as hipóteses ocorrendo.
Será que a sociedade adoeceu?
Ouvi, ontem, uma crônica muito interessante na Band News, por seu editor Eduardo Onegui, sobre o tema, na qual ele cita as ocorrências terríveis vividas no país procurando atrela-las a essa possível justificativa. No entanto, ele próprio desconsidera a tese quando cita as correntes de solidariedade demonstrada pela sociedade nos episódios de Brumadinho, de São Sebastião, Angra dos Reis e todas as outras, que são inúmeras e que nem de longe se assemelham a atitude de um grupamento social doente.
Diante disso, que é verdadeiro, vamos retroceder a tempos idos quando um crime, por exemplo, de matricídio, fratricídio, parricídio, filicídio ou feminicídio provocava uma comoção nacional em que as históricas revistas como Manchete ou Cruzeiro davam um destaque imenso de total repugnância a prática de tamanha crueldade.
Hoje, tais acontecimentos são, sim, noticiados, mas como uma ocorrência trivial e rotineira.
Teria sido a postura dessa mídia um gatilho, para a perda de valores, diretamente aos adolescentes de outrora e que hoje formam a geração liberada?
Ou seria a televisão que ultimamente não só participa, mas também protagoniza, através de seriados e novelas, filmes e realities todo um cabedal antiético e amoral oferecendo aos mais vulneráveis uma formação gratuita e pós-graduada da desqualificação de valores morais e da própria família que sempre foi o arcabouço e a segurança de uma sociedade justa e respeitada?
Ou, mais ainda, seria a Informática, evolução tecnológica da comunicação social, com as redes sociais, e celulares, com o seu alcance e capacidade de multiplicação, momentânea e infinita, que como em um passo de mágica assenhoreou da infância, da juventude, da maioridade e até mesmo da terceira idade substituindo as relações humanas e principalmente familiares.
Mas, afinal, não vamos demonizar todo esse conjunto de instrumentos que foram criados e desenvolvidos para dar melhor qualidade de vida ao cidadão, em face da relativa responsabilidade que lhes podemos atribuir.
Sejam nas mais populosas metrópoles como os mais longínquos rincões do nosso país observamos uma imensa quantidade de antenas levando àquela população o conforto da televisão, já democratizada graças a sua acessibilidade irrestrita.
O que falta são políticas públicas regulamentando a sua programação. Mas uma providência da maior legitimidade dificilmente se implantará sob o argumento de que se trata de censura e interferência estatal.
E na mesma proporção estão os celulares que, não só em casa, nos escritórios, nas ruas, restaurantes ou nos transportes públicos aparecem nas mãos dos usuários com a facilidade de se comunicar com sua residência ou com pessoas até mesmo no exterior dando notícias e as recebendo também. Sãos os médicos atendendo a tempo e a hora os reclamos de um paciente, advogados orientando os seus clientes, enfim todas as camadas sociais e profissionais especialmente, agora, com o advento dos WhatsApp.
No entanto esses mesmos recursos servem para a coordenação de crimes, golpes financeiros e cibernéticos e toda uma gama de malefícios de forma descontrolada e continua.
Diante disso, voltando ao exórdio, a sociedade adoeceu?
Permito-me considerar que a sociedade não adoeceu, as instituições é que, a passos largos, caminham para a falência, levando de roldão a cidadania, as liberdades e a estabilidade política e social.
Só há uma forma de estancar essa derrocada, através do respeito aos preceitos constitucionais, da observância dos direitos e deveres da população, do sistema educativo responsável, da saúde pública preservada e que cada qual dos Poderes da República se invistam no âmbito de suas respectivas competências garantindo uma vivência pacífica e duradoura.
That s it.
Pois é maninha…
Ta danado.
Tentando enviar pro facebook..e nao esta saindo.Escrevi uma lauda sobre a LEI da Palmada e >..o problema do menor e o MAIOR EXEMPLO> nao publica