Perto de Juiz de Fora, havia uma Fazenda de propriedade de um abastado fazendeiro que amante do futebol, criou o seu próprio time. E sempre promovia jogos com clubes da Várzea ( denominação daqueles que não participavam de campeonatos locais) acompanhados de churrascos, dança e tudo mais.
No entanto havia um porém… O time da casa não podia perder ou melhor dizendo, os visitantes não poderiam ganhar e no caso de isto acontecer a carne do churrasco era recolhida, a sanfoneiro com sua sanfona era dispensado e o ganhador tinha que sair correndo para não apanhar no braço. Ou seja, o time participava do jogo mas se perdesse tinha que ser anulado.
Estamos vivendo aqui na Capital algo parecido.
Na votação do processo do impeachment no Senado a euforia tomou conta dos participantes vencedores e ao anunciar que havia uma segunda etapa, a da inaptidão para funções publicas, dela participaram certos de que teriam novamente os 61 votos. Quando veio o resultado viram que as contas não fechavam para eles. Então a primeira reação é bradar que iriam recorrer ao Supremo Tribunal. Mas, se isso acontecer não estará também em risco a primeira parte? E já não foi dito que as decisões do Senado nesse caso são irrecorríveis? Então porque participaram da votação quando poderiam ter retirado o quórum?
E a Presidente também foi pelo mesmo caminho. Disse o tempo todo que se tratava de um golpe. Mas dele participou ativamente. Apresentou todas as defesas possíveis incluindo sua ida espontânea ao plenário participando amplamente do processo. Quando vem o resultado não se conforma e recorre ao Supremo.
Quem sabe a CBF poderia ter recorrido a algum Tribunal para anular o jogo com a Alemanha porque perdeu de 7 a 1?
Pelo que eu vejo o velho Coronel fazendeiro fez escola..do Jus Sperniandi ( embora usado nos meios jurídicos é inexistente no latim) expediente usado para aplicar o inconformismo de quem perde a demanda.
“JUS SPERNIANDI” GOSTEI,
OUÇO DE VEZ EM QUANDO
BOBIATUS TU” TAMBEM GIRIA DOS MEUS IRMÃOS……
QUE “EMBROGLIO” ESTE CONGRESSO!
problema é do brasileiro que adora a ” Lei do Gerson”…