Leio com angustia reportagem do Correio Braziliense, sobre uma quase tragédia, controlada pela Policia Militar.
No curso de um policiamento regular, teve a patrulha a atenção voltada para um grupo de quatro jovens em um ponto de ônibus, muito agitados e uns se agarrando aos outros em atitude que não se igualava a uma briga, mas ao que tudo indicava alguém queria cometer algum ato e era contido por outrem, todos amigos.
Ao se aproximar e abordar o grupo verificou-se que se tratava de um grupo de jovens mudos que, ao que se apurou, tinham a intenção de se jogar na frente dos veículos na BR-040.
Após infrutíferas tentativas os policiais conseguiram separar uma mocinha integrante, e na dificuldade de entendimento oral, deram-lhe um pedaço de papel e uma caneta, onde ela escreveu: “ Baleia Azul”.
Subsequentemente foram tomando conhecimento de que se tratava de um pacto de suicídio movido pela prática do citado jogo de plena atuação em redes sociais.
Foi também apurado onde eles estudavam e em contato com a Diretora do Estabelecimento conduziram todos eles para a Escola uma vez que a mestra entendia, com muita razão, que eles não iriam se comunicar espontaneamente com desconhecidos, no caso os policiais.
A sequência dos fatos a partir daí torna-se irrelevante para a nossa conversa.
O importante é saber o que está sendo feito até agora pelas autoridades responsáveis, e no caso verdadeiramente irresponsáveis que nenhumas providências tomam para extinguir essa monstruosidade do acesso aos nossos jovens.
Também hoje, tomei ciência de um vídeo sinistro, nojento, absurdo desse jogo que está sendo divulgado e inclusive com indícios de que vão ser apresentados nos cinemas.
Meu Deus! Na minha juventude o perigo que rondava as crianças e adolescentes era o lança perfume usado nos carnavais, em princípio com objetivo de esguichar uns aos outros e quando havia maldade de uns desviados dos bons costumes mirar nos olhos das pessoas. Mas com o tempo começou a ser usado como entorpecente, com a prática do “ cheirinho” que às vezes levava à morte. Foi proibido o uso pelo Presidente Jânio Quadros, até mesmo porque já estava sendo contrabandeado da Argentina.
Quantos anos se passaram e quantas lambanças surgiram para emporcalhar a nossa sociedade a partir das crianças.
Perdeu-se o controle e as justificativas são as mais medíocres possíveis.
O tráfico é aberto. Indo a São Paulo, fiquei horrorizado quando vi um quarteirão cercado pela Polícia e ali dentro uma verdadeira multidão dançando, cantando, berrando e quando perguntei ao taxista do que se tratava ele respondeu que era a quadra das drogas. Isto é oficializado!
Agora a droga passa a ser também constituídas por jogos que são criados para o envolvimento dessa moçada que tem acesso através dos tablets e dos celulares.
Eu nunca podia imaginar que na rua, no ônibus, no metrô, nos shoppings, nos restaurantes que invariavelmente vemos todos agarrados aos celulares, estariam seus portadores praticando um jogo que trama pactos de mortes e outras coisas, não digo piores, mas totalmente condenáveis pela ética e os bons costumes.
Estou pasmo!! E por incrível que pareça, a maioria das pessoas com quem conversei a respeito me disseram calmamente: “ Só agora que você está sabendo??”
Infelizmente ou felizmente, nem sei bem ao certo, só agora eu fiquei sabendo da extensão e dos rumos que as coisas tomaram.
E agora?? Vamos deixar a proliferação das baleias azuis,amarelas,vermelhas sei lá mais o que?
Creio que já é chegada a hora dos pais, principalmente esses, abandonar o conforto da comodidade e tratar de ver o que seus filhos andam fazendo, e vão chegar à conclusão que na hora do jantar em que simplesmente não se perturbam com o fato de uma criança estar agarrada a um celular, a cada garfada que dá, pode estar simplesmente participando de uma desgraça dessa.
Depois não chorem e fiquem a repetir a frase super. batida: “ Mas onde foi que eu errei meu Deus!!”
Fiquei pasma como
Vc mas minha bisneta se 12 anos ( faz 13 em julho) me contou…
E ela explica em detalhes que DEUS ACORDE ESTES PAIS E
AUTORIDADES
É lamentável…