Dentre os meus defeitos, felizmente não incluo o cabotinismo, mas que eu avisei e muito sobre esse espetáculo de narcisismo ao final da CPI do Covid isso eu avisei.
O Relator antevendo que o seu Relatório já se esvaziava como uma barragem furada, tratou de dar vazamento antecipado de seus propósitos e até entrevistas a órgãos internacionais como New York Times, para não perder o brilhantismo que pretendia exibir do seu trabalho que já já se transformará em um “ brilhareco” sem maiores profundidades.
Lembro-me que cheguei a pedir a Deus para dar um pouco de iluminação àqueles senhores para retirar a bobagem criada e estimulada pelo senador do Amapá, que a todo o momento eufórica e histericamente bradava sua bandeira do genocídio e pior ainda sob a inspiração não sei de quem do genocídio indígena, embora a maioria das tribos da Amazônia tenha sido vacinada.
É claro que mesmo com a retirada desses itens que iriam nos fazer passar vergonha em Haya, muitos outros itens, igualmente ridículos, permanecem para horrorizar os membros do Ministério Público que estarão encarregados do exame das mil páginas, proclamadas pelos remanescentes ( alguns já caíram fora) do famigerado G-7. O fato é que o próprio Presidente da CPI que aprontava das suas já anuncia que exigirá provas do que for alegado, como se isso fosse um grande favor que ele estaria prestando.
O seu problema estará justamente nessa questão, uma vez que nós, míseros mortais estivemos aqui emprestando o nosso tempo para ouvir os depoimentos e continuamos aguardando de onde virão as tais provas, porque baseadas nas falas das testemunhas e investigados elas não estarão.
Mas, a grande pergunta permanecerá sem resposta para a sociedade.
Na formulação da CPI foi incluída a investigação sobre as verbas federais enviadas aos Estados, por iniciativa de um tranquilo, sereno, competente, Senador Girão que por sua própria conta promoveu uma investigação paralela, uma vez que o G-7 em sua grande maioria possuía interesses pouco confessáveis, não permitia a convocação de ninguém dos Estados, descobrindo como exemplo, uma compra superfaturada, por um chamado Consórcio do Nordeste com verba da saúde, de respiradores que nunca foram entregues, embora pagos, de uma “ empresa” que negocia maconha. Mas, isso jamais foi investigado, apesar de seus protestos. Agora, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte instalou uma CPI sobre o assunto e as coisas vão esquentar para esses do G-7.
Enquanto isso os mais afoitos continuam reverberando o fantasioso “Gabinete do Ódio” e a questão da cloroquina e ivermectina que eles mesmos patrocinaram no princípio do ano enquanto era moda e que foi perdendo espaço para a vacina que já passava a ser anunciada, fazendo com que esses arautos pulassem a cerca, e passassem a cobrar do governo um plano de vacinação embora os imunizantes só estariam disponibilizados a partir de janeiro do corrente ano.
Os “crimes” apontados são em sua maioria referente a picaretagens de alguns aventureiros que não conseguiram os seus intentos, tentaram vender o que não tinham para entregar e sequer receberam algo por conta. Mas a conta, querem os soldados do exército de Branca Leone, deve ser imputada nem mesmo ao governo, mas especificamente ao Presidente da República como único responsável pela desastrosa morte de mais de meio milhão de brasileiros.
Em contrapartida, diante do fato inquestionável da existência de próximo a 80 por cento da população já ter a imunização com a primeira dose e mais da metade já com a segunda dose e caminhado a passos largos com a terceira dose das vacinas, correram para alardear que foi a CPI que provocou essa corrida da vacinação, deixando de registrar quem disponibilizou o pagamento dessa amarga conta que afetou fortemente a nossa economia.
A frase mais fácil de pronunciar é “Fora Bolsonaro” e patrocinada por quem apoia terroristas que assaltam bancos, supermercados, postos de gasolina e apedrejam órgãos públicos tudo isso em nome não sei de que.
Agora, estamos em tempos de calmaria, de arrumação da Casa e esses que acreditam em pesquisas fora de hora, já começam a provocar o Presidente da República por seu silêncio e sua serenidade incomodados com sua disposição de mostrar os feitos do seu governo, que aliás, são muitos e não se limitam e nem cuidam de construir praças e outras chamadas eleitoreiras.
Assistimos por mais de quinze anos a existência do Bolsa Família elogiado e prestigiado pela grande mídia que agora fulmina, como eleitoreiro, o aprimoramento desse auxílio não só quanto ao valor mas também pelas regras operacionais para evitar a corrupção que sempre norteou, também nesse setor da vida nacional.
Espero, finalmente, após a análise das conclusões da CPI, por parte do Ministério Público e do Judiciário, sem o conteúdo político que as norteou, sejam avaliadas as somas de recursos públicos gastos no seu funcionamento para cautelas futuras em caso de novas aventuras no nosso Parlamento.
Quanta sensatez ! Mostrando com inteligência , de um grande conhecedor do poder , como os bandidos e comedores do dinheiro público, estão desesperados. Que Deus proteja o Brasil e nos livre em 2022 desses grandes malfeitores !
Obrigado pelas palavras. O que mais me impressiona é ver que eles não se corrigem. Que coisa!!!
Parabéns pelo lúcido texto, Dr Henrique! Eu acrescentaria que o Sr Renan Calheiros não é digno do cargo hoje investido e que se fosse em um país um pouco mais sério, estaria ele preso! Os membros da conhecida CPI do Circo, mormente o tal G7, deveriam indenizar o erário pelo desperdício de tempo e dinheiro público. Queira Deus que esse famigerado relatório seja devidamente arquivado e destruído em seguida, para que não extrapole as fronteiras do nosso país e nos envergonhe ainda mais!
Olá amigo. Exatamente, é o que se espera que aconteça e que a partir de agora possamos viver em paz. Obrigado pela presença .